Segurança dos Idosos

Quais medidas podem ser adotadas para garantir e otimizar a segurança para idosos?

Medidas de segurança para idosos devem ser adotadas no âmbito familiar, pessoal e público.

Esse público é reconhecido como vulnerável quando se fala em perigos como acidentes e criminalidade. Junto com as mulheres e crianças, os idosos fazem parte do grupo considerado mais vulnerável aos perigos do cotidiano urbano.

Mas os riscos que envolvem os idosos são ainda maiores já que além de envolverem aqueles comuns entre as crianças e mulheres envolvem outras questões praticamente exclusivas. São elas: a saúde frágil, o oportunidade que criminosos vêm de aplicar o golpe da previdência e em bancos, as chances de cair na rua e diversos outros.

Pensando na segurança dos idosos em casa algumas medidas podem ser adotadas:

– Pulseira de segurança residencial para idosos
– Adaptações residenciais para prevenir acidentes como nos banheiros, pisos, barras de apoio nas paredes, adaptações na iluminação do ambiente.
– Escadas – O ideal é que não se tenha escadas, mas caso não seja possível corrimão deve ser implementado.

Pensando na segurança do idoso nas ruas:

• Na rua: Na rua esteja atento com bolsas, carteiras e celulares. Quando carregar uma bolsa consigo, mantenha ela próxima ao corpo. Evitar uso de aparelho celular enquanto se desloca, escolher calçados adequados evitando superfícies escorregadias.
• No transporte público: Um importante e imprescindível direito dos idosos é utilizar o transporte público gratuitamente, mas o cuidado nos deslocamentos, subir e descer é fundamental para evitar acidentes, cuidado com seus pertences e não fornecendo informações pessoais em agencias bancárias, ou em praças e estabelecimentos públicos.

Câncer

Saiba por que 70% dos casos de câncer ocorrem durante a terceira idade…

Mais do que o envelhecimento das células, maus hábitos como o cigarro estão entre os principais fatores de risco
De todos os casos de câncer no mundo, 70% deles acontecem depois dos 60 anos.

O envelhecimento celular e a diminuição da capacidade das células de se recuperar fazem com que o organismo dos idosos ser mais suscetível aos tumores.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), um a cada quatro homens entre os 60 e 79 anos têm ou vão desenvolver algum tipo de câncer. O percentual de mulheres nessa faixa etária que podem sofrer com a doença é ainda mais alto: uma a cada três mulheres.

Em 2030, quando, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país terá mais idosos do que crianças e jovens, a mortalidade por câncer terá crescido 45%, conforme previsão da própria ONU.

– A exposição a agentes cancerígenos é o que faz esse número ser tão alto. Só uma grande transformação no estilo de vida pode mudar esse panorama. Sol, cigarro, sedentarismo e má alimentação são os principais fatores de risco – Entre a terceira idade, os tumores malignos no pulmão, na próstata, na mama e no intestino são os mais frequentes.

– O cigarro pode influenciar no surgimento do câncer em todos esses órgãos e não apenas no pulmão – explica Manuela. Ainda assim, 90% dos casos de câncer no pulmão decorrem do tabagismo.

Para o Instituto Nacional do Câncer (INCA), quem tem mais de 65 anos é 11 vezes mais propenso a desenvolver uma doença cancerígena do que pessoas com idade inferior. A organização alerta para o crescimento, nessa faixa etária, de câncer de estômago, pâncreas e linfoma não-Hodgkin.

Há estudos que mostram que 40% dos tumores são passíveis de prevenção. A fórmula atividade física regular e alimentação saudável poderia diminuir consideravelmente os números de tumores malignos na terceira idade.

– Os hábitos saudáveis protegem as pessoas porque podem contribuíram para que o processe de envelhecimento celular aconteça de forma mais lenta – explica a oncologista.

Depressão

A trajetória profissional é concluída e chega a aposentadoria, percebe-se um afastamento gradual dos que antes viviam mais próximos, fica cada vez mais nítida a noção de que a vida é finita – morrem parentes e amigos, surgem doenças, o corpo não funciona como antes.

Envelhecer, como o dia a dia insiste em comprovar, é conviver com perdas, que são gatilhos para um mal muito frequente na terceira idade: a depressão.

Com o avançar da idade, as dificuldades podem se acumular ou se apresentar a intervalos curtos de tempo. Imagine uma pessoa que acabou de se aposentar e tem de lidar com uma queda substancial nos rendimentos e o excesso de tempo ocioso a ser preenchido.

Ao mesmo tempo, ela descobre um problema crônico de saúde – em média, um idoso apresenta quatro enfermidades simultâneas – e, de repente, recebe a notícia da perda de um amigo de longa data. Perdas consecutivas têm um impacto super pesado.

A depressão é mais comum em algumas famílias, repetindo-se de geração em geração. Herdada ou não, está frequentemente associada a alterações neuroquímicas no cérebro, principalmente na velhice.

Os quadros depressivos podem ter características peculiares entre os mais velhos, mas não significa que os mais jovens não podem ser acometidos por ela.

Grande parte dos pacientes não relata, objetivamente, sentir tristeza. Eles tendem a apresentar queixas quanto a dores no corpo, alterações no apetite e no sono, perda ou ganho de peso, falta de ar, diarreia ou constipação, má digestão.

Também são comuns sintomas como irritabilidade, ansiedade, perda de interesse, esquecimento e dificuldade de concentração.

Parkinson

Parkinson é uma doença progressiva do sistema neurológico que afeta principalmente o cérebro.

Este é um dos principais e mais comuns distúrbios nervosos da terceira idade e é caracterizado, principalmente, por prejudicar a coordenação motora e provocar tremores e dificuldades para caminhar e se movimentar.

Não há formas de se prevenir o Parkinson. Se não for tratada, a doença piora até a pessoa se tornar completamente inválida.

O Parkinson pode levar à deterioração de todas as funções cerebrais e à morte prematura.

A maioria das pessoas responde bem aos medicamentos. A eficácia dos medicamentos em aliviar os sintomas e a duração desse efeito pode ser diferente em cada pessoa. Os efeitos colaterais dos medicamentos podem ser graves.

Alguns fatores são considerados de risco para o desenvolvimento do Parkinson:

• Idade: jovens adultos raramente apresentam a doença de Parkinson, pois ela é mais comum em pessoas na terceira idade. O risco do Parkinson aumenta com a idade.

As pessoas costumam desenvolver a doença em torno de 60 anos de idade ou mais

• Hereditariedade: Ter um parente próximo com a doença de Parkinson aumenta as chances de uma pessoa desenvolver a doença. No entanto, os riscos ainda são pequenos, a menos que a pessoa tenha muitos parentes que apresentem a doença.

• Gênero: homens são mais propensos a desenvolver a doença de Parkinson do que mulheres

• Exposição a toxinas: exposição contínua a herbicidas e pesticidas pode colocar uma pessoa em um risco ligeiramente aumentado de doença de Parkinson.